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Palavras da coral

"Um mar de palavras de onde sairá uma tela colorida." "O mar é a minha inspiração, é o meu refúgio nas boas e más horas, descansa-me… e recolhe-me! O mar será sempre a minha casa… e

30
Ago06

EM CADA GOTA DE TI...

{{coral}}

 

Em cada gota de ti…
me banho!
Em cada gota de ti...
nasço!
Em cada gota de ti...
cresço!
Em cada gota de ti...
me revejo!
Em cada gota de ti...
crio o mar da nossa esperança!
Em cada gota de ti...
voo, como qualquer gaivota!
Em cada gota de ti...
me enrolo, e adormeço!...
Em todas as gotas de ti...
nasço todos os dias, e
espero por ti a vida inteira!



©{{coral}}
Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

28
Ago06

QUANDO TEU SILÊNCIO IMPERA…

{{coral}}

 

 

 

Quando teu silêncio impera…
basta qualquer palavra
para que de meus olhos
brotem lágrimas!...
Quando teu silêncio impera…
basta qualquer gesto teu
para que logo sinta o teu calor!
Quando teu silêncio impera…
basta que me digas... olá
para me sentir amada!
Quando teu silêncio impera…
castigo-me, flagelando-me
para sentir teu grito... no silêncio!
Quando teu silêncio impera…
sou ainda mais só… que a própria solidão,
porque meus gritos...
ecoam no silêncio do teu corpo!..
Quando teu silêncio impera…
meus olhos não se fecham,
nunca secam, e
florescem neles os espinhos das lágrimas
derramadas por ti!
Quando o mundo nos faz silenciosos
sentimos que morremos ..
afogados em corais
de fundos venenosos!...
Por tudo isto peço-te…
deixa esse silêncio… inunda-me, e
que os meus ouvidos, a minha voz, e
o mar, sejam sempre feitos de ti!
A luta pela vida  são estes meus gritos
nos bocados de papel!



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Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

24
Ago06

A VIDA…

{{coral}}

 

Quantos cansaços da vida…
quanta correria nos planos.
A persistência dúbia do infinito
em amor impossível de apagar.
Tu és a minha corrida
em todos os “amanhãs”…
o guarda constante do meu corpo,
o possuidor dos meus suores,
das minhas gargalhadas,
das minhas lágrimas!
Adio sempre o hoje
impune às vozes criticas,
o persistir na teimosia,
deste sonho lindo
de não te guardar no meu baú
como retrato amachucado no tempo!
Amanhã terei sempre respostas.
Hoje tenho o prazer de te amar,
como te amei ontem, e
como amarei amanhã!
Cálculo da vida
construída por palavras
guardadas no mar.
Alinhavo os meus caminhos
tendo-te na janela mais pura de mim,
o meu coração!
Prometo ao futuro o querer
estar em ti.
Havemos de habitar-nos
em todas as janela da vida,
no milagre dos que amam!


©{{coral}}
Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

23
Ago06

SOU PALAVRA!...

{{coral}}

 

Sou palavra feita mulher...
Derramo as lágrimas no papel do teu corpo.
Sou palavra feita flor...
Vivendo no limbo da tua seiva.
Sou palavra feita mulher...
Correndo nos braços da tua cruz.
Sou palavra feita flor...
Plantada no sangue que te corre nas veias.
Sou palavra feita mulher...
Que teceste em tua pele.
Sou palavra feita flor...
Roseira brava, à beira mar plantada.
Sou palavra feita mulher...
Caminhando em caminhos... do teu sonho...
Sou palavra... escrita em ti!


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... em palavras...
Em Elos da Poesia
Colectânea de Poemas de Autores de Língua
Portuguesa 2005

21
Ago06

EMBORA…

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Embora o vento trouxesse
teu sorriso de criança…
o afago das  mãos,
teus beijos desejosos,
meus olhos molharam o rio
dançaram húmidas penas
de pássaros esvoaçantes
entre pedras de poetas, e
flores nascidas em penedos ausentes,
caminhos verdes silvestres…
em distantes férias no tempo!
Embora o vento trouxesse…
o barulho distante do mar
as conversas nas serras…
histórias contadas ao serão,
os sinos da igreja distante
marcava o nascer da manhã,
cantado no vento agreste,
a pureza das águas,
na visão transparente dos montes,
saltando no mundo da pouca distância…
aguardando o calor do corpo, tentando
absorver-te no som da solidão real !...
Embora o vento trouxesse…
teu sorriso de criança
a realidade dos meus momentos,
estão em Ti!



©{{coral}}
Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

14
Ago06

VAGUEIA EM MIM!

{{coral}}

 

Estranhamente…
apetece-me adormecer os dias,
agarrar as noites cruéis,
passar a mão no espelho,
olhar a imagem sangrando
e cair na morte do Tempo!
Estranhamente…
os ciclos tortuosos voltaram,
as paisagens mortas no mar
vagueando em serras
com carris aguçados
esperando ansiosos pelo sabor do corpo
que se passeia cansado, e derrotado pela Vida!
Estranhamente…
as imagens sucedem-se
o filme decorre nos cenários conhecidos,
vazios, com fundo de inspirações desgastadas
pelo masoquismo, e aplicação do verbo amar!
Estranhamente…
a calma aparente derrota-se em batalhas
travadas dentro da alma que geme, que sente,
que se perde pelos longínquos caminhos
da voz que se escuta e diz: … calma…
mas a celebre calma, não existe!...
Extinguiu-se nos dias adormecidos
e atirados às noites cruéis !


©{{coral}}
Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

12
Ago06

NUNCA DEIXES!...

{{coral}}

 

Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte um belo sorriso!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte a doçura de uma palavra!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte o sabor de um beijo!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte o sabor do amor!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte o desejar de um corpo!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte a entrega total do teu sonho!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
falte a palavra que desejas entregar!
Nunca deixes...
que ao canto da tua boca
morra uma verdade!
Nunca deixes...
de fazer-me este favor,...
Viver!..
Só assim... posso saber
que em ti deixei...
tudo o que em mim senti,...
o Amor!
Nunca deixes.
Nunca deixes...
Que o teu sonho... morra sem realidade!


©{{coral}}
Em Elos da Poesia
Colectânea de Poemas de Autores de Língua
Portuguesa 2005

09
Ago06

ECOS DA NOITE!

{{coral}}

 

No ecoar longo da noite…
remeto o silêncio da casa
ao brilho pungente da lua!
As janelas estão abertas ao murmúrio
perdido na tua cama,
gemendo pela ausência de corpos!
É tanta a monotonia, tão crescente,e
tão vazia, que acendo a minha voz
no silêncio premente do teu grito!
Cubro o corpo  de palavras, e
gemo nas paredes  adormecidas
os acentos graves da vida!
Guardo a lua que de tão cheia…
adorna a noite estrelada
pensando em quem muito ama!…
Lua de Agosto esquecida,
na noite que tão perdida
em nós se "pensava" à distância!
No ecoar longo da noite…
tudo se sente…
tudo se quer...
tudo se geme…
Nada… se tem!



©{{coral}}
Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

07
Ago06

DEIXA-TE...

{{coral}}

 



Deixa o teu rosto nas minhas mãos…
Deixa que a minha poesia te absorva
em cada linha, em cada verso, em cada canto!
Deixa que te sonhe nos rochedos,
que o meu sal te adorne o corpo,
que o mar te cante, que as minhas mãos
te agarrem em palavras quentes,
silenciosas e tuas!
Deixa que a lua cheia te diga do amor,
na noite que te espera tão vazia!
Deixa que a minha poesia
te cante até ser cinza,
até que teu rosto eu desenhe
nas telas que guardo em mim!
Deixa que te ame…
nos meus silêncios crus,
na solidão de mim!
Deixa-me os teus olhos…
para iluminar a minha vida!


©{{coral}}
Reservados os direitos de autor
Textos e poemas registados na SPA

04
Ago06

NOITE ATORMENTADA...

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A noite atormentada…

sem cumplicidade, sem estrelas,

estremece!...

Todas as cores da luz

se reflectem na turbulência

de mármores frios, e ausentes de corpos!

Telas anseiam-se preenchidas,

risonhas de tonalidades quentes, mexidas,

e vibrantes!

A noite atormentada…

está no naufrágio eminente daquele

pequeno barco à deriva!

Registam-se nas estrelas as inconfidências

trocadas, molhadas, e desertas de sentimentos!

A noite atormentada…

deixa-se cair no vazio…

A noite vazia és… TU!

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