QUANDO...
Queimas a tua boca
quando quebras o silêncio da noite.
Queimas os lábios
Nos beijos que envias em suspiro!
Viras a noite fria
Em quente alento da distância
Nas mãos que se quedam no volante
Dos corpos que se desejam em delírio!
Queimas a tua boca
Na manhã que chega com vazio
No frio que já devia ser quente
Na ânsia de encurtar esta distância!
A sede que transmites ao rio, cessa…
Ao chegar a este mar quase… tranquilo
Nas palavras que te cantam
Num tempo que se diz…
De braços desabitados de ti!
©{{coral}}
... escrevinhando…