PERMITO-ME… NO VAZIO!
Permito-me no vazio…
das vozes, da sonolência,
do abstracto, da vida!
O sonho permite-se no vazio
da falta de cor, da luminosidade,
e do calor!
A inocência incrédula no vazio
permite-me cair da noite, dos
fantasmas que voam
sobre as cabeças confusas!
Permito-me no vazio…
da eutanásia mórbida,
do suor enlutado
pela ausência do corpo!
Permito-me acordar…
sentir-me só, querer
ser cinza na solidão, e
atirada ao mar!
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